quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Feliz Natal!



E o Verbo se fez carne, e habita entre nós.
Feliz Natal!



Nuestra Señora de la Leche. Arte Mexicana.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

12 de dezembro: Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina


Maria é mãe e é mestiça

O Papa Francisco celebrou na tarde desta quinta-feira, na Basílica de São Pedro a Santa Missa por ocasião da festa de Nossa Senhora de Guadalupe. “Trata-se de uma festa muito amada pelo Papa Francisco e particularmente evocativa para os latino-americanos”.

(Silvonei José - Cidade do Vaticano)

Maria: mulher, mãe e mestiça. O Papa Francisco, celebrando a Santa Missa no final da tarde desta quinta-feira na Basílica Vaticana pela padroeira da América Latina na Festa Litúrgica de Nossa Senhora de Guadalupe fez uma reflexão sobre a figura de Maria.

Maria, disse em sua homilia em espanhol, sem texto, é "mulher", "mãe" e "mestiça". Ela se mestiçou para ser uma só com a humanidade, Maria mãe que consegue fazer esta mestiçagem com Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem."

Francisco adverte: "Quando nos contam histórias, não devemos nos perder atrás de bobagens, Maria é mãe, mãe do seu Filho e da Santa Mãe Igreja hierárquica, e é mestiça, mulher dos nossos povos que tornou mestiço também Deus”.

Falando sobre a mulher na Igreja disse que ela não é apenas uma questão de função. É preciso ir mais longe, não parar “no meio da estrada" com os títulos.

"Maria é a nossa mãe, a mãe dos nossos povos, a mãe de todos nós. Ela é a mãe da Igreja, e é mãe do nosso coração. Alguns Padres dizem que o que se diz de Maria também se pode dizer da nossa alma porque a Igreja é feminina e a nossa alma tem a capacidade de receber a graça de Deus".
"Os padres da Igreja - recordou Francisco - viram-na feminina". Daí a advertência do Papa: "Quando procuramos o papel da mulher na Igreja podemos seguir o caminho da funcionalidade mas isso só nos levaria à metade da estrada. A mulher na Igreja vai além, com este princípio mariano que “maternaliza” a Igreja e a transforma na Santa Mãe Igreja. Maria mulher, Maria mãe, sem outro título essencial”.

Fonte: Vatican News.


domingo, 8 de dezembro de 2019

No dia da Imaculada Conceição de Maria, um texto de José Newton Alves de Sousa nos anuncia a Esperança do Natal.




Como sempre acontece, a grande hora está chegando.

O mistério, uma bênção, um conforto.

Pessoas, grupos, povoados, cidade e estados, continentes, céu e mar. Eis uma verdade que entra mais na alma, do que a luz espelha a paisagem. É necessário encontrar o presépio: ali dorme o Rei dos reis, na forma de menino. Quem vai visitá-lo? Três Reis Magos. Uma presença ali, simples na sua essência, bendita nos seus fins.

O Rei nasceu no presépio, para que os homens, por ele abençoados, transformem num presépio os corações: onde o amor resida e a salvação se encarne. Que lição pra todos nós! O Rei dos reis nasceu num presépio e a Mãe das mães gerou o filho do Pai do céu. Ela, Mãe das mães, oferece ao mundo o seu amor, que poderá ser visitado por Reis e até animais. Deus é Deus, basta isso.

Hoje dia, o que acontece se opõe a essas realidades e belezas. Constatamos oposições terríveis: os grandões esmagando os pequeninos, o rico explorando o pobre.

Mas o verdadeiro amor suplanta tudo isso de modo tão belo, que as ruas e praças se iluminam para bem demonstrá-lo.

É triste constatar a pobreza galopante do mundo, aparentemente sem apoio, sem fim. Acima desse lastro de maldade, porém, repousam, sem nunca serem vencidos, o bem e a verdade, sintetizados no Amor. Tudo isso poderia ser resumido numa expressão: DEUS É AMOR.

No íntimo do meu ser, reconhecendo, embora, minha fraqueza e meus pecados, mantenho uma luz que não se apaga: a esperança, abençoada forma do bem.

Sejamos todos Reis, visitadores do presépio, onde se encontra o grande Amor.